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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Túnel Marmaray

 Esta sendo construído na Turquia,o Túnel Marmaray  uma grandiosa obra da engenharia que ligará dois continentes: a Ásia e a Europa, será construído há quase 55 metros sob a água no estreito de Bósforo, com 1,4 Km de extensão este túnel que ligará os dois lados de Istambul será aberto em três anos.
 Idealizado há 150 anos, o sonho de unir Europa e Ásia sob o Estreito de Bósforo finalmente saiu do papel. Um sonho de 150 anos está próximo de se tornar realidade: um túnel que una dois continentes – Europa e Ásia – em Istambul, por baixo do estreito de Bósforo. Idealizado no século 19 pelo sultão Abdülmecid I, estará pronto em menos de três anos. A construção do túnel terminou em novembro. Em 7 de janeiro se dará luz verde para a licitação que decidirá qual empresa conectará as linhas de trem da parte asiática à europeia. E em 29 de outubro de 2013, coincidindo com o 90º aniversário da república turca, o projeto Marmaray será inaugurado em sua totalidade.
Em 1860, o projeto, feito pelo engenheiro francês Preault, consistia em vários túneis submersos. Unidos uns aos outros e sustentados por pilares. No papel poderia ter funcionado, mas a tecnologia da época não permitiu que a construção fosse possível.
Não pode ser feito por razões econômicas e de segurança, disseram. Em 1902, um engenheiro americano, Frederik F. Storm, retomou a ideia, mas também fracassou. Agora é possível. Definitivamente, 150 anos depois. Marmaray – o nome da construção –, um túnel que unirá dois continentes, como fez o Expresso do Oriente. Trata-se de 1,4 quilômetro de túnel a quase 60 metros sob o mar, por baixo do estreito de Bósforo. As pessoas também poderão transitar pelo túnel, como na quimera do sultão.
Uma prova de que estamos diante de uma obra-prima da engenharia é que o Marmaray foi construído a prova de terremotos e maremotos. De qualquer forma, o projeto, iniciado em 2004, é imprescindível para descongestionar o eterno caos do trânsito da antiga capital otomana. Está previsto que a partir de 2015, a cada 60 minutos, 150 mil passageiros poderão trocar de continente a 100 quilômetros por hora.
E a memória histórica vai além do sultão Abdülmecid I. devido à importância do legado histórico da zona em que foi escavado, o projeto possui dois historiadores – um especialista no período otomano, outro no bizantino – para certificar as possíveis descobertas arqueológicas e decidir como preservá-las.
Como resultado tangível, saíram à luz do dia barcos de comércio e de guerra bizantinos dos séculos 6 ao 11, muralhas da cidade antiga, tumbas do neolítico. E outros 5 mil objetos de interesse arqueológico: sandálias de madeira dos navegantes, incenso, ânforas, estátuas, âncoras…
Em Yenikapi – o Corno de Ouro da parte européia – pode se ver uma grande escavação a céu aberto. Nela foram encontrados os restos de pelo menos 33 barcos bizantinos em muito bom estado de conservação. Entre eles, provavelmente os barcos de guerra mais antigos que já foram resgatados. E também restos do morador mais antigo de Istambul encontrado até hoje: uma tumba neolítica de 8.500 anos que contém os restos de uma criança. A história está definitivamente unida ao projeto Marmaray.
As fotos utilizadas do Picasa para compor o Slideshows, são de autoria de Claus Nielsen

1 comentários:

aaai , ficaria inesplicável se eu copiar só o primeiro parágrafo ? que eu to fazendo uma pesquisa escolar , só que eu estou atrasada ! ):

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