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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Túnel Marmaray

 Esta sendo construído na Turquia,o Túnel Marmaray  uma grandiosa obra da engenharia que ligará dois continentes: a Ásia e a Europa, será construído há quase 55 metros sob a água no estreito de Bósforo, com 1,4 Km de extensão este túnel que ligará os dois lados de Istambul será aberto em três anos.
 Idealizado há 150 anos, o sonho de unir Europa e Ásia sob o Estreito de Bósforo finalmente saiu do papel. Um sonho de 150 anos está próximo de se tornar realidade: um túnel que una dois continentes – Europa e Ásia – em Istambul, por baixo do estreito de Bósforo. Idealizado no século 19 pelo sultão Abdülmecid I, estará pronto em menos de três anos. A construção do túnel terminou em novembro. Em 7 de janeiro se dará luz verde para a licitação que decidirá qual empresa conectará as linhas de trem da parte asiática à europeia. E em 29 de outubro de 2013, coincidindo com o 90º aniversário da república turca, o projeto Marmaray será inaugurado em sua totalidade.
Em 1860, o projeto, feito pelo engenheiro francês Preault, consistia em vários túneis submersos. Unidos uns aos outros e sustentados por pilares. No papel poderia ter funcionado, mas a tecnologia da época não permitiu que a construção fosse possível.
Não pode ser feito por razões econômicas e de segurança, disseram. Em 1902, um engenheiro americano, Frederik F. Storm, retomou a ideia, mas também fracassou. Agora é possível. Definitivamente, 150 anos depois. Marmaray – o nome da construção –, um túnel que unirá dois continentes, como fez o Expresso do Oriente. Trata-se de 1,4 quilômetro de túnel a quase 60 metros sob o mar, por baixo do estreito de Bósforo. As pessoas também poderão transitar pelo túnel, como na quimera do sultão.
Uma prova de que estamos diante de uma obra-prima da engenharia é que o Marmaray foi construído a prova de terremotos e maremotos. De qualquer forma, o projeto, iniciado em 2004, é imprescindível para descongestionar o eterno caos do trânsito da antiga capital otomana. Está previsto que a partir de 2015, a cada 60 minutos, 150 mil passageiros poderão trocar de continente a 100 quilômetros por hora.
E a memória histórica vai além do sultão Abdülmecid I. devido à importância do legado histórico da zona em que foi escavado, o projeto possui dois historiadores – um especialista no período otomano, outro no bizantino – para certificar as possíveis descobertas arqueológicas e decidir como preservá-las.
Como resultado tangível, saíram à luz do dia barcos de comércio e de guerra bizantinos dos séculos 6 ao 11, muralhas da cidade antiga, tumbas do neolítico. E outros 5 mil objetos de interesse arqueológico: sandálias de madeira dos navegantes, incenso, ânforas, estátuas, âncoras…
Em Yenikapi – o Corno de Ouro da parte européia – pode se ver uma grande escavação a céu aberto. Nela foram encontrados os restos de pelo menos 33 barcos bizantinos em muito bom estado de conservação. Entre eles, provavelmente os barcos de guerra mais antigos que já foram resgatados. E também restos do morador mais antigo de Istambul encontrado até hoje: uma tumba neolítica de 8.500 anos que contém os restos de uma criança. A história está definitivamente unida ao projeto Marmaray.
As fotos utilizadas do Picasa para compor o Slideshows, são de autoria de Claus Nielsen

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Controle de Estoque Tanque Horizontal

Planilha Excel para controle de estoque em tanque cilindríco horizontal.
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO - STANDARD PENETRATION TEST

 Consegui na internet está norma NBR 6484/2001, aborda o método de ensaio para Sondagem de simples reconhecimento SPT.  Link

PROSPECÇÃO GEOTÉCNICA

Pessoal este arquivo é exatamente o que estamos vendo neste início de semestre. Link

Frases que podem significar o início dos seus problemas na construção.

Frases:
01. O terreno é bom.
02. Não precisa fazer sondagem.
03. O meu vizinho fez estacas de 6 m.
04. Meu pedreiro disse que tem trinta anos de janela!
05. Se fizer estacas Strauss não precisa de sondagem.
06. A construção é leve! Precisa de estacas?
07. Acho que aqui as estacas devem chegar a 4 m!
08. Meu responsável técnico só assinou a planta, não fez o cálculo de estrutura.
09. Na outra casa que eu fiz eu coloquei quatro brocas por pilar.
Sondagem a percussão – Standard Penetraton Test (SPT).
A Sondagem a percussão com determinação de SPT, é hoje, sem sombra de dúvida, o processo de investigação do subsolo mais aplicado nos meios de engenharia. Seu custo, relativamente baixo, sua facilidade de execução, sua simplicidade de equipamento, a possibilidade de trabalho em locais de difícil acesso possibilitam ao engenheiro obter informações da sub-superfície, indispensáveis para projetar ou escolher o melhor tipo de fundação, bem como sua provável cota de apoio.
As informações fornecidas pela sondagem são as seguintes:
a- Coleta de amostras de solo, semi-deformadas de metro a metro, para uma posterior caracterização táctil-visual em laboratório, através do barrilete amostrador padrão;
b- Perfil geotécnico do local investigado;
c- Profundidade de ocorrência do lençol freático (nível d’água do subsolo);
d- Determinação da resistência do solo através do S.P.T. (Standard Penetration Test), ou seja, o número de golpes necessários para a cravação dos últimos 30 cm do barrilete amostrador por um peso de 65 kg, solto a uma altura de 75 cm em queda livre;
e- Fornecer informações sobre a consistência e compacidade dos solos investigados;
f- Demais fatores pertinentes. Portanto, somente com a execução de sondagens a percussão é possível determinar as características e propriedades do subsolo dessa residência ou empreendimento.
Basicamente a sondagem a percussão fornece todas as informações citadas acima. Um engenheiro de posse dessas informações poderá tomar decisões de projeto e execução mais eficientes, precisas, seguras e econômicas. Pode ser feita a seguinte analogia: Um médico dificilmente tomará decisões importantes no diagnóstico de um paciente apenas baseado no contato visual, sem antes executar investigações mais detalhadas (exames laboratoriais, raio X, etc.). O mesmo acontece na engenharia, um engenheiro com informações mais detalhadas poderá projetar ou escolher o melhor tipo de fundação, bem como sua provável cota de apoio de uma forma mais econômica, segura, eficiente. Com uma fundação adequada e bem dimensionada, dificilmente uma residência apresentará problemas.

Em suma, frases como as listadas acima serão sempre ouvidas quando o negócio for à elaboração de projeto para construção, seja ela pequena, média ou grande, com esta breve explanação sobre uma sondagem, para investigação do subsolo procuramos mostrar, que, não vale a pena correr riscos, e de acordo com a frase de G. Lahuec (Dragages et Geologie). que diz: “A sondagem cara é aquela que não é feita”, sim por que dependendo da patologia causada pela falta de uma fundação ineficiente, que para serem sanados necessitarão de estudos de investigação do subsolo mais elaborados e finalmente um sistema de reforço de fundação. Ao atingir essa etapa o empreendedor terá gastado aproximadamente 20% a 40% do valor total final do imóvel somente para sanar os problemas acarretados pela não execução das sondagens.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Videos Sondagem a percussão - Standard Penetration Test (SPT)

Pessoal achei estes videos na internet muito bom.

Video 1/6




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Video 3/6




Video 4/6




Video 5/6




Video 6/6

sábado, 5 de fevereiro de 2011

CAMINHOS DA ENGENHARIA CIVIL NO BRASIL

No Brasil, desde o início da década de 80, a Engenharia Civil vem sofrendo os efeitos de uma prolongada crise de falta de investimentos, que reduziu os seus atrativos como área de desenvolvimento profissional perante os postulantes à formação técnica de nível médio ou superior.
Enfatizamos que a crise é de falta de investimentos, para que não se confunda a estagnação brasileira com a européia, por exemplo, cujas origens são estruturalmente diversas.
Regredindo no tempo, no caso europeu, o fim da Segunda Guerra Mundial foi um marco representativo. De um lado, devastação radical da economia dos países e a destruição de vias de transporte, indústrias, usinas geradoras de energia e cidades inteiras. Do outro, a disputa de áreas de influência política entre os vencedores do conflito. Era o início de guerra fria.
Tudo precisava ser reconstruído! E os Estados Unidos, cujo território continental havia permanecido incólume e a indústria havia experimentado um crescimento avassalador e definitivo, consolidava a sua presença militar estratégica através da criação da OTAN. O amadurecimento dos dirigentes mundiais evitou que fossem cometidos os mesmos erros da I Guerra Mundial, quando o Tratado de Versalhes e suas pesadas e intermináveis indenizações findaram por gerar sólo fértil para o advento do Nazismo.
Com os compreensíveis rancores controlados por uma intensa propaganda conciliadora, isentando a população dos países derrotados da insanidade dos seus líderes, os vencedores auxiliaram na recuperação dos vencidos, reintegrando-os ao concerto das nações sob a condução dos principais vitoriosos: Estados Unidos e União Soviética, cada um tratando de garantir a sua reserva de mercado.
Esta intensa recuperação, que se prolongou pelas décadas de 50 e 60, provocou a interiorização de países de índole colonialista, como Inglaterra, França etc. Voltados para a reconstrução da sua infra-estrutura e influência, viram seus territórios ultramarinos passarem a sofrer as influências da Guerra Fria num momento em que não dispunham de recursos e nem de motivação nacionalista para preservá-los.
Bom para a democracia, ótimo para a indústria bélica das potências mundiais, que lucrou e lucra até hoje com os conflitos das antigas colônias.
Essa perda de colônias também contribuiu para o incremento da recuperação européia. A busca competitiva de mercados gerou o surgimento de indústrias modernas, redução de custos de produção, desenvolvimento de tecnologias etc.
Mais ou menos 20 anos depois do conflito, a Europa Ocidental ressurgiu como potência econômica, relativamente autônoma, disputando não mais extensões territoriais, mas influência econômica: o Colonialismo moderno. Para tanto, foram efetuados grandes investimentos financeiros. Cidades, estradas, obras de arte, portos e indústrias foram reconstruídos de forma massiva, mobilizando governo, empresários, técnicos e operários num esforço poucas vezes visto na história da humanidade.
Este foi o paraíso contemporâneo da Engenharia Civil como de outras áreas profissionais também. A premência de conclusão das obras conduziu, também, ao desenvolvimento de novos métodos de concepção, emprego de novas técnicas construtivas, equipamentos e materiais.
Com a Europa reconstruída, houve uma queda de investimentos nas áreas internas de interesse de profissionais da Engenharia Civil. A ênfase ficou por conta de empreendimentos habitacionais, majoritariamente, privados. As grandes obras de infraestrutura ficaram por conta de granes empreendimentos pontuais, ampliação das linhas de trens de grande velocidade e abertura do mercado da Europa do Leste, de demanda reprimida por anos de vinculação compulsória à União Soviética.
A Engenharia Civil passou a perder interesse profissional em prol de outras atividades ligadas,sobretudo, à informatização.
A saída das escolas européias foi buscar novos mercados em parceria com o governo e empreendedores. É comum, nas universidades e escolas européias, encontrar cursos de Engenharia Civil com a presença significativa de estudantes de países não-europeus, particularmente, ex-colônias.
De certa forma, isso é indicativo de que, apesar do fim da dominação física, o Colonialismo não se preocupava com a autonomia de territórios ultramarinos. Normalmente, estas colônias eram dotadas de infra-estrutura precária. Precisavam, e precisam, de investimento e obras que garantissem insumos para o desenvolvimento econômico e estabilidade política. Outro aspecto interessante do escopo destes cursos é o ensino de idiomas. Além do inglês, são ministrados cursos de francês, espanhol, árabe, russo e – pasmem - chinês! BRASIL.
A analogia com o Brasil está mais para a situação das ex-colônias do que para a da Europa. Também ex-colônia, nosso país viveu, até a década de 40, sob um sistema produtivo predominantemente agrário e extremamente frágil por estar sujeito ao desempenho de economias mais pujantes e diversificadas. Além disso, tínhamos um histórico de incompetência administrativa e política que nos mantinha na esfera da Influência das potências mundiais.
Iniciativas autônomas foram o embrião de uma mudança de ares econômicos. O Estado Novo e o governo de 1951 a 1954, de Getúlio Vargas, começaram o efetivo processo de industrialização do Brasil através da implantação de indústrias de base e os 50 anos em cinco de Juscelino deram os contornos e diretrizes necessários à consolidação do processo de diversificação da economia nacional.
Mas a sombra dos interesses hegemônicos internacionais sempre esteve lá.
A desculpa: a Guerra Fria.
O mecanismo de freio e manobra: o endividamento externo.
O Golpe de Estado de 1964 poderia ter apresentado resultados interessantes, mas a intransigência dos governantes, cultivada por uma conjuntura continental maniqueísta agravada pelo pânico dos Estados Unidos de que a Revolução Cubana se disseminasse pela América Latina e a falta de habilidade e exacerbação ideológica dos contra-golpistas, fizeram o jogo dos interesses externos.
Após o Golpe, a situação do Brasil foi semelhante a da Europa do pós-guerra, mas com aspectos menos grandiosos., afinal, não havíamos guerreado e nem perdido para os Estados Unidos. Neste período, apesar de impregnado pelas tênebras da opressão política e pela ocultação de situações inaceitáveis, o Governo decidiu, sabiamente, prosseguir o processo de industrialização.
Este foi o paraíso tupiniquim da Engenharia Civil: grandes obras de infra-estrutura e algumas faraônicas e superfaturadas, implantação de indústrias, muito investimento em aquisição de tecnologia, mas pouco na pesquisa científica. A propaganda oficial era intensa. O Brasil era o País do Futuro!. Na verdade, era palco de intensas diferenças sociais que o tornavam alvo fácil de ações maniqueístas, da eterna luta entre o bem e o mal, que nunca apareciam bem caracterizados.
Na disputa por este mercado emergente, os investidores destinaram vultosas somas aos projetos do governo militar, não se importando se os recursos eram ou não totalmente aplicados no seu real objetivo. O que importava era que teriam que ser ressarcidos com polpudos juros e, para piorar, havia uma insensata busca de hegemonia na América Latina que era levada a limites extremamente perigosos pelos militares que governavam os países na época. O acordo nuclear entre o Brasil e a Alemanha foi um exemplo significativo disso. Estávamos enfeitiçados pelo canto da sereia!
Curioso é que as duas maiores críticas ao governo de Juscelino (o endividamento externo e a escalada inflacionária) tenham sido multiplicados por dois dígitos neste período de exceção, sem que isso fosse considerado como um estorvo, mas como o preço do desenvolvimento acelerado. Mais curioso é que muitos dos artífices desses planos ainda estejam na ativa, dizendo como seria a maneira correta de conduzir a economia brasileira!
Em 1973, com a Crise do Petróleo, o sonho brasileiro começou a virar pesadelo. O dinheiro fácil dos investimentos internacionais mostrou sua real intenção: o Brasil era um mercado! Só interessava investir no que desse retorno às multinacionais, que já dispunham de mão-de-obra barata com alto poder de adaptação, e garantisse a manutenção do país no bloco ocidental.
O país que ninguém segurava havia caído e estava imóvel na teia de aranha que havia ajudado a construir.
Endividado, inflacionado e recessivo, o Brasil retornou à democracia com inegáveis melhorias de infra-estrutura, mas com uma conta a pagar por gerações, semelhante a do Tratado de Versalhes. Talvez isso mostre por quê a Globalização não nos choca tanto. Estamos há tanto tempo ao sabor dos interesses internacionais que o processo não nos assusta. É pena que a nossa dívida também não seja globalizada!

Para a Engenharia Civil, a experiência das grandes obras de infra-estrutura realizadas durante o governo militar permitiu o acesso competitivo ao mercado externo, disputado com as grandes empreiteiras internacionais. No caso das empresas européias, tratava-se de sobrevivência por falta de mercado interno ou necessidade de expansão, só que a realidade da Europa era diferente da nossa: tínhamos muito o quê fazer no território pátrio, mas a torneira dos investimentos estava fechada.
Este foi o período negro da Engenharia Civil brasileira recente.
Como os investimentos em infra-estrutura são altos e dependem de recursos internacionais, as grandes obras foram desaceleradas ou interrompidas, e os novos projetos foram engavetados. A atual crise energética nacional é um subproduto dessa conjuntura.
O enorme contingente de engenheiros civis – a grande profissão das décadas de 60 e 70 – teve que abandonar o fascinante e eclético mundo dos grandes empreendimentos: uns para os mercados convencionais da construção civil, utros para áreas administrativas ou, simplesmente, viraram suco...
A profissão perdeu mercado específico por demanda reprimida, mas ocupou nichos de mercado importantes. Já na sua área mais tradicional (edificações), teve avanços em pesquisas, materiais e técnicas construtivas, reduzindo custos e prazos de execução de empreendimentos. Felizmente, as mentes continuaram produzindo.
Após mais de uma década de novas tentativas de retomada de desenvolvimento com planos econômicos tão mirabolantes quanto desastrados, com o mercado financeiro ganhando de goleada do investimento em produção e a intensa migração do campo para as cidades, o Plano Real trouxe novo alento ao país.
Apesar dos novos e rudes golpes das nações desenvolvidas, o Brasil enxugou a máquina, modernizou a indústria, iniciou a Reforma Agrária e aprendeu a viver em democracia, retomando, gradativamente, a confiança e o respeito internacional. Enfim, confirmou sua imensa capacidade de adaptação e superação.
O governo FHC criou mecanismos para a reativação da economia, atraindo investimentos privados e criando novos núcleos de desenvolvimento fora do circuito: São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais. Demonstrou, ainda, perspicácia, ao impedir que o incentivo a criação de novos pólos de desenvolvimento viesse acompanhado de protecionismo regional em detrimento dos centros tradicionais, evitando a adoção, internamente, do mesmo tipo de política que criticamos no mercado internacional.
As privatizações das estatais ainda carecem de uma avaliação quanto a sua eficácia.
O comportamento da economia brasileira também mostra tendência promissora de crescimento com estabilidade. Esta retomada, entretanto, trouxe à tona as nossas deficiências estruturais causadas por décadas de falta de investimento em áreas fundamentais, como transportes em geral, geração e distribuição de energia, saneamento básico, pesquisa científica, informatização, reforma agrária, distribuição de renda, educação etc.
Todas as iniciativas dos governos, em seus vários níveis, são questionáveis e necessitam de correções, mas não se pode negar que iniciativas estão sendo tomadas.
Em tudo o que está relacionado acima, a participação direta do profissional de Engenharia Civil é fundamental.
Isto representa a retomada do status da profissão?
Sim, na medida em que o desenvolvimento material está diretamente relacionado à capacidade de obter da natureza aquilo que ela nos dispõe, de forma racional e sustentável. E essa é a atividade da Engenharia.
Alguém duvida ou questiona necessidades de melhoria da logística de transportes, ampliação de capacidade, modernização e multiplicação de portos, aeroportos, hidrovias e ferrovias, expansão de saneamento básico, reurbanização das cidades e melhoria da infra-estrutura rural e de gerar energia para sustentar tudo isso? Se esse processo for conduzido de forma idônea, acompanhado dela democratização das oportunidades, combate à corrupção e distribuição de renda, atingiremos, inexoravelmente, um elevado estágio de prosperidade com justiça social.
Para tanto, a ordem interna deve ser: manter e modernizar o existente, interiorizar o desenvolvimento e, externamente, integrar-se ao concerto das nações sem perder a nossa identidade.
Lembremos que, enquanto engenheiros, somos artífices da materialização de idéias e sonhos, nossos e de outros. Nosso pragmatismo é o contraponto positivo dos idealistas e a nossa obstinação em concretizar e o gosto por desafios é o passaporte para novos patamares da evolução humana. Nosso poder de superação não tem limites!
A Engenharia Civil é como aquele jogador de meio-campo que a torcida não vê, mas que o técnico sabe ser imprescindível ao desempenho da equipe. Eclético e solidário, ele joga de cabeça erguida, enxerga o campo todo, antecipa as jogadas, auxilia no ataque e volta para cobrir a defesa. Nunca será artilheiro, mas dá assistência e comemora os gols como se fossem seus. Tem espírito de equipe e consciência de metas.
É impossível vislumbrar desenvolvimento sem associá-lo à Engenharia Civil como princípio, meio e fim.
Os caminhos para a Engenharia Civil estão, novamente, abertos. É certo que haverá sempre, pedras no caminho, mas para quem está habituado a construir estradas, obras de arte e edificações, isso não é problema, é matéria-prima. Aliás, em parceria com a Engenharia Elétrica, nada melhor para encontrar uma luz no fim do túnel da atual crise!

Adilson Luiz Gonçalves é engenheiro civil da Secretaria de Obras e Serviços Públicos da Prefeitura Municipal de Santos – SP, pós-graduado em Construções e Obras Públicas pelo ISBA (Institut Supérieur du Béton Armé – de Marselha, França) e Avaliações e Perícias em Engenharia pelo IBAPE – SP, professor na Faculdade de Engenharia da UniSantos e da Faculdade de Arquitetura da Unisanta.

História da Engenharia Civil

Engenharia civil é o ramo da engenharia que projeta e executa obras como pontes, viadutos, estradas, barragens e outras obras da engenharia hidráulica fluvial e da Hidráulica Marítima, assim como da engenharia sanitária.
Os termos Construção civil e Engenharia civil são originados de uma época em que só existiam apenas duas classificações para a Engenharia sendo elas Civil e Militar. A Engenharia militar era destinada apenas aos militares e a Engenharia civil destinada aos demais cidadãos. Com o tempo, a Engenharia civil, que englobava todos as áreas, foi se dividindo, e hoje conhecemos vários divisões, como a elétrica, mecânica, química, naval, mecatrônica entre outras. Exemplos como Engenharia naval dão origem a construção naval, mas ambas eram agrupadas apenas na grande área da civil.
O engenheiro civil projeta e acompanha todas as etapas de uma construção e/ou reabilitação (reformas) . Deve estudar as características dos materiais, do solo, incidência do vento, destino (ou ocupação) da construção. Com base nesses dados, desenvolve o projeto, dimensionando e especificando as estruturas, hidro-sanitárias e gás, bem como os materiais a serem utilizados. No gabinete de obra, chefia as equipes, supervisionando os prazos, os custos e o cumprimento das normas de segurança, saúde e meio ambiente. Cabe-lhe garantir a segurança da edificação, exigindo que os materiais empregados na obra estejam de acordo com as normas técnicas em vigor. A Engenharia civil tem, de alguma forma, relações com todas as atividades humanas, notadamente com a Arquitetura.
Por possibilitar uma ampla variedade de atuação profissional, a Engenharia civil oferece ainda grande oportunidade aos seus profissionais, possibilitando que estes que se dediquem à boa formação acadêmica tenham sucesso posteriormente, na sua carreira. 
Métodos
A engenharia civil utiliza, como ferramentas mais usuais, a computação, a matemática, a física, a química, e um conjunto de técnicas no desenvolvimento de suas atividades, entre as quais os modelos matemáticos e os modelos físicos nos mais diversos laboratórios de engenharia civil das diferentes modalidades. Além destas, aplica contribuições da administração e da economia. Trata-se de ciência aplicada, que incorpora contribuições de diversas áreas de conhecimento, de ciência básica, para alcançar sucesso em projeto, acompanhamento, e gerência de empreendimentos.
Na solução de problemas complexos, como aqueles associados a problemas de hidráulica, hidrologia, mecânica dos solos, mecânica dos fluidos, mecânica estrutural, de estruturas esbeltas e nanoestruturas a engenharia civil utiliza a modelagem computacional e a modelagem física.
 
Formação acadêmica
 
Escola de Engenharia civil em Londres.
Para a atividade, um estudante tem de adquirir conhecimentos teóricos e práticos em estruturas, estradas e transportes, hidráulica e saneamento, geotecnia e materiais, também o conhecimento de todas as exigências legais e de segurança. O estágio é fundamental para que o aprendiz entre em contato com a realidade técnica de seu futuro local de atuação profissional. O curso de graduação é normalmente desenvolvido em cinco anos, ou muitas vezes onze semestres.
O profissional de Engenharia Civil pode exercer suas atividades em:
  •  Área técnica, como na elaboração de projetos;
  •  Área gerencial, como execução de obra, gestão de empresas ou departamentos de grandes empresas voltadas à construção civil, ou não;
  • Área financeira, como gestão de carteiras de clientes corporativos (empresas) em bancos ou instituições financeiras.
É desenvolvida em empresas de projeto e de consultoria, construtoras, empresas governamentais, instituições de ensino superior e de pesquisa, públicas e privadas.
Durante a graduação, além de estágios em obras, é sugerido cursos de atualização, participação em eventos e congressos técnicos. A pós-graduação, hoje em dia, é considerada quase uma exigência para o mercado de trabalho.
Áreas de Engenharia civil 
Estruturas
No campo das estruturas, a engenharia civil abraça um vasto campo de matérias como a física, a matemática aplicada, resistência dos materiais e mesmo a computação.
A análise de estruturas abrange estudos do comportamento de edifícios, pontes, casas, barragens, entre outros. A sua análise pressupõe basicamente o estudo das forças resultantes nos elementos, como o esforço axial, os momentos fletores e o esforço de corte, com base nas forças atuantes. 

Vias de comunicação
A área das vias de comunicação é amplamente multidisciplinar em áreas fora e dentro da engenharia civil. Disciplinas como a mecânica dos solos, a matemática, sociologia, hidráulica, estatística, métodos numéricos entre muitos outros poderão ser incluídos no estudo, dimensionamento e exploração de vias de comunicação, nomeadamente;
  • Desenho urbano
  • Estradas
  • Autoestradas
  • Caminhos de ferro
  • Aeroportos e Aeródromos
  • Portos
 
Fonte: Wikipedia.org

Carlos Drummond de Andrade x Parangolé

Ontem eu estava vendo vídeos no Youtube, e achei por lá trechos de entrevistas com Carlos Drummond de Andrade... Nunca tinha pensado em procurar por poetas mortos no Youtube, acho que nem eu e nem a maioria das pessoas, não sei se por nunca terem pensado nisso (como eu) ou por preferirem assistir a um clipe qualquer do Parangolé... Por curiosidade fui ver quantas exibições tem um vídeo sem noção e modinha do citado grupo de música (se é que a gente pode ofender a música deste jeito) pra ver quantas exibições tinha... um vídeo postado em Agosto do ano passado tinha 467.520 visitas enquanto o vídeo de um grande poeta estava com míseros 24.585, sendo que o do Drummond foi postado em 2008!  
Pra dar um empurrãozinhuuu decidi postar aqui... Vale a pena ver!
!!postado por Ana Carolina Blog chão de versos!!

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