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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Engenharia Civil da UESC: A Minerva como Símbolo da Engenharia

Engenharia Civil da UESC: A Minerva como Símbolo da Engenharia: "Muita gente pergunta o motivo da Minerva ser escolhida como símbolo para a maioria dos cursos de Engenharia no Brasil. Bem, resposta fácil p..."

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Execução de Estacas Straus

 Estacas moldadas "in loco" 
Estacas Strauss
A estaca Strauss é uma fundação em concreto (simples ou armado), moldada in loco, executada com revestimento metálico recuperável.
Para sua execução, são empregados os seguintes equipamentos (Figura 1):
– tripé de madeira ou de aço;
– guincho acoplado a motor a explosão ou elétrico;
– sonda de percussão, com válvula para retirada de terra na sua extremidade inferior;
– soquete de 300 kg, aproximadamente;
– tubos de aço com 2,0 a 3,0 m de comprimento, rosqueáveis entre si;
– guincho manual para retirada da tubulação;
– roldanas, cabos e ferramentas.
O processo executivo se inicia com a abertura de um furo no terreno, utilizando o soquete, até 1,0 a 2,0 m de profundidade, para colocação do primeiro tubo, dentado na extremidade inferior, chamado “coroa”. Em seguida, aprofunda-se o furo com golpes sucessivos da sonda de percussão, retirando-se o solo abaixo da coroa. De acordo com a descida do tubo metálico, quando necessário é rosqueado o tubo seguinte, e prossegue-se na escavação até a profundidade determinada (APEMOL, s.d.).
Para concretagem, lança-se concreto no tubo até se obter uma coluna de 1,0 m e apiloa-se o material com o soquete, formando uma base alargada na ponta da estaca. Para formar o fuste, o concreto é lançado na tubulação e apiloado, enquanto que as camisas metálicas são retiradas com o guincho manual. A concretagem é feita até um pouco acima da cota de arrasamento da estaca. Após esta etapa, coloca-se barras de aço de espera para ligação com blocos e baldrames na extremidade superior da estaca.
Finalmente, remove-se o concreto excedente acima da cota de arrasamento, quebrando-se a cabeça da estaca com ponteiros metálicos.
A estaca Strauss pode ser empregada em locais confinados ou terrenos acidentados devido à simplicidade do equipamento utilizado. Sua execução não causa vibrações, evitando problemas com edificações vizinhas. Porém, em geral possui capacidade de carga menor que estacas Franki e pré-moldadas de concreto e possui limitação devido ao
nível do lençol freático.

CONTROLE DE EXECUÇÃO
– locação das estacas;
– profundidade de escavação;
– verticalidade da camisa metálica;
– velocidade de retirada da camisa;
– tipo de solo encontrado (retirada de amostras);
– cota de arrasamento da cabeça das estacas;
– armadura, quando for o caso.
– apiloamento do concreto para garantir continuidade do fuste, mantendo dentro da tubulação uma coluna de concreto suficiente para ocupar o espaço perfurado e eventuais vazios do subsolo. 
A seguir videos sobre Execução de estaca Straus:


 



terça-feira, 14 de junho de 2011

Fundações (Estaca Raiz)


 ESTACA TIPO RAIZ
Metodo executivo
O emprego deste tipo de estaca é indicado em todo tipo de fundação e em especial para fundações de equipamentos industriais, reforços de fundações, locais com restrição de pé direito ou dificuldade de acesso para equipamentos de grande porte, situações nas quais a execução possa provocar vibrações, em casos onde é preciso atravessar matacões ou blocos de concreto ou ainda quando existe necessidade de engaste da estaca no topo rochoso.

METODOLOGIA EXECUTIVA
a) – Liberação formal da(s) estaca(s) a serem executada(s), no tocante à sua locação e cotas, de acordo com o desenvolvimento dos trabalhos.
b) – Posicionar a perfuratriz.
c ) – Verificar a verticalidade e/ou ângulo de inclinação de acordo com a característica da estaca.
d) – Centrar o tubo de revestimento no piquete de locação da estaca.

Perfuração
Realizar a perfuração do solo por meio da perfuratriz rotativa ou roto-percussiva com a descida de tubo de revestimento; caso o tubo de revestimento encontre dificuldade para seu avanço, em razão da ocorrência de solos muito duros ou ainda plásticos, devem ser empregadas brocas de três asas, tipo tricone, para execução de pré-furo ou ainda para limpeza no interior.
Descer o tubo, com auxílio de circulação de água (ou ar comprimido) injetada no seu interior, até a profundidade prevista no projeto.

Medir a profundidade da perfuração, utilizando-se a composição de tubos de injeção, introduzindo-a no interior do tubo de revestimento até a cota de fundo da perfuração.
Quando a perfuração atingir matacão, rocha e/ou concreto, deverá ser usada sapata ou coroa diamantada, acoplada ao barrilete amostrador, interno à composição de tubos de revestimento, de maneira a retirar-se o testemunho da rocha (procedimento igual ao da sondagem rotativa).
Alternativamente podem ser utilizados martelos pneumáticos ou hidráulicos, sendo que todos os martelos perfuram por sistema roto-percussivo e trabalham interiormente ao tubo e revestimento.
Sempre a perfuração deve prosseguir até a cota de fundo prevista em projeto.

armação
Montar a armadura da estaca em forma de gaiola, com os estribos helicoidais, prevendo-se a armadura longitudinal com aço CA-50 podendo os estribos ser em aço CA-25, ou tubo metálico Schedulle, obedecendo-se ao projeto.
Definir o diâmetro externo do estribo de forma a garantir um cobrimento mínimo de
20 mm entre a face interna do revestimento e o próprio estribo.
Executar a limpeza interna do tubo de revestimento, utilizando-se para tal, a composição de lavagem, descendo até a cota inferior da estaca.
Descer a armadura à profundidade alcançada durante a perfuração até apoiar-se no fundo do furo.

Injeção
Lançar a argamassa de cimento e areia por meio da bomba injetora, através da composição de injeção, posicionando o tubo de injeção de argamassa no fundo do furo.
Proceder à injeção de baixo para cima até a expulsão de toda água de circulação contida no interior do tubo de revestimento.
Iniciar a extração do revestimento por ação coaxial ao eixo da estaca, complementando-se o volume da argamassa por gravidade, sempre que houver abatimento da mesma no interior do tubo.

Equipamentos
Perfuratriz rotativa hidráulica, mecânica ou a ar comprimido, montada sobre estrutura metálica, dotada ou não de esteiras para deslocamento, acionada por motor à explosão (diesel) ou elétrico ou ainda através de compressor pneumático; deve ainda, ter capacidade para revestir integralmente todo trecho em solo, utilizando-se do tubo de revestimento.
Conjunto misturador de argamassa, acionado por motor elétrico ou à explosão.
Bomba de injeção de argamassa, acionada por motor elétrico ou à explosão.
Compressor de ar, com capacidade de vazão mínima de 5 pcm7 e pressão máxima de 0,5 MPa.
Bomba de água, acionada por motor elétrico ou à explosão, capaz de promover a limpeza dos detritos da perfuração do interior do tubo de revestimento.
Conjunto extrator; dotado de macaco e conjunto de acionamento hidráulico, com capacidade para extrair integralmente o tubo de revestimento do furo quando totalmente preenchido com argamassa.
Reservatórios para acumulação de água, com capacidade para perfuração contínua de pelo menos uma estaca.
Conjunto de gerador, na eventualidade de não haver energia disponível no local dos serviços.

MATERIAIS
Os materiais necessários para execução dos serviços de Estacas tipo Raiz são: cimento e areia para as injeções; aço CA-50 e aço CA-25, armadas em gaiolas, devidamente travadas e soldadas, conforme projeto.

Estimativa de consumo de materiais por metro linear:



Ø                (mm)
Ntrab a compressão
(tf)

AÇO CA-50     (kgf)
AÇO CA-25      (kgf)
Cimento
(Sacos)

Areia
(m³)
120
15
2,6
1,0
0,25
0,020
150
25
2,8
1,0
0,28
0,022
160
35
5,6
1,0
0,32
0,025
200
50
11,0
1,0
0,43
0,034
250
70
14,8
1,1
0,65
0,052
310
100
18,5
1,8
0,96
0,077
400
130
29,2
3,3
1,53
0,130

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